Museu Municipal Parque da Baronesa
O Museu Parque da Baronesa situado na Avenida Domingos de Almeida, 1490, no bairro Areal, terreno com sete hectares e uma enorme área verde, está associado ao Sistema Municipal de Museus, sendo considerado um dos mais importantes do interior do Estado.
Neste local, residiu o pecuarista Aníbal Antunes Maciel e sua esposa Amélia Hartley de Brito (Dona Sinhá), mais conhecidos como Barão e Baronesa de Três Serros, título esse concedido pelo Imperador Dom Pedro II, em reconhecimento à sua participação no ato que emancipou os escravos de Pelotas em 1884, antes mesmo da Princesa Isabel assinar a Lei Áurea. Sendo a primeira das três gerações que ali habitavam.
A família Três Serros, construiu o Solar da Baronesa em 1863, na chácara da família, época em que Pelotas vivenciou o apogeu cultural e do charque. Pelotas abrigou os aristocratas do charque e suas famílias, detentores de vasto poder econômico e apreciadores da cultura. A sociedade da época era fortemente influenciada pela cultura européia, podendo ser percebida através da ostentação arquitetônica e da minuciosa arte em cada adorno.
No interior do belíssimo Solar, encontramos resquícios do incomparável cenário histórico que nos remete ao passado áureo. Passeando pelo museu, é possível conhecer os costumes da sociedade pelotense do século XIX, por meio das relíquias preservadas, coleções de indumentárias, mobiliários, documentos e objetos de uso pessoal pertencente ‘a família. Enfim, local possui grande potencial educativo, cultural e turístico. O visitante tem uma aula de Arte, Cultura e História.
A baronesa era carioca, espírita e benevolente, segundo relatos da família, era uma pessoa ‘a frente de seu tempo. Dividia-se entre os cuidados com a família e orçamentos domésticos, além de administrar seu patrimônio. Fundou a Cruz Vermelha em Pelotas e doou a primeira ambulância da organização. Quando houve a epidemia de febre amarela abrigou alguns doentes na chácara. Após ficar viúva, transferiu-se para sua terra natal deixando o solar para sua filha primogênita. A última moradora foi Déa Antunes Maciel, solteira e neta da baronesa. Utilizava o Solar como casa de verão, fugindo sempre no inverno para o Rio de Janeiro. Permaneceu na casa até sua morte em meados de 1960. A partir daí, a propriedade ficara um período abandonada até que os descendentes da família Antunes Maciel, que residiam no Rio de Janeiro fizeram a doação da casa ao município, em 25 de abril de 1982. Após reforma fora inaugurado o Museu da Baronesa.
O rico acervo cultural cumpre sua função que é a de manter a identidade coletiva, preservar a história, aperfeiçoar a cultura do povo. A entrada para visitação custa R$2,00 e crianças com até 12 anos não pagam.
Notei que o local apresenta boa sinalização turística, placas foram afixadas em frente à casa, dentro um banner informando sobre os antigos moradores e o que aconteceu de significativo naquele espaço em determinada época.
Percebi também, que é preciso melhorar o atendimento ao visitante, pois o carinho e respeito são peças chave para atrair os turistas. Com a finalidade de aproximar a comunidade do museu acontecem exposições temporárias.
Uma sugestão para um melhor aproveitamento da atividade seria a visita guiada. O passeio elaborado e conduzido por uma pessoa especializada que prestaria as informações precisas. Esse intercâmbio de informações faria a maior diferença.
Espero que tenham gostado. Super beijo e até a próxima!
Neste local, residiu o pecuarista Aníbal Antunes Maciel e sua esposa Amélia Hartley de Brito (Dona Sinhá), mais conhecidos como Barão e Baronesa de Três Serros, título esse concedido pelo Imperador Dom Pedro II, em reconhecimento à sua participação no ato que emancipou os escravos de Pelotas em 1884, antes mesmo da Princesa Isabel assinar a Lei Áurea. Sendo a primeira das três gerações que ali habitavam.
A família Três Serros, construiu o Solar da Baronesa em 1863, na chácara da família, época em que Pelotas vivenciou o apogeu cultural e do charque. Pelotas abrigou os aristocratas do charque e suas famílias, detentores de vasto poder econômico e apreciadores da cultura. A sociedade da época era fortemente influenciada pela cultura européia, podendo ser percebida através da ostentação arquitetônica e da minuciosa arte em cada adorno.
No interior do belíssimo Solar, encontramos resquícios do incomparável cenário histórico que nos remete ao passado áureo. Passeando pelo museu, é possível conhecer os costumes da sociedade pelotense do século XIX, por meio das relíquias preservadas, coleções de indumentárias, mobiliários, documentos e objetos de uso pessoal pertencente ‘a família. Enfim, local possui grande potencial educativo, cultural e turístico. O visitante tem uma aula de Arte, Cultura e História.
A baronesa era carioca, espírita e benevolente, segundo relatos da família, era uma pessoa ‘a frente de seu tempo. Dividia-se entre os cuidados com a família e orçamentos domésticos, além de administrar seu patrimônio. Fundou a Cruz Vermelha em Pelotas e doou a primeira ambulância da organização. Quando houve a epidemia de febre amarela abrigou alguns doentes na chácara. Após ficar viúva, transferiu-se para sua terra natal deixando o solar para sua filha primogênita. A última moradora foi Déa Antunes Maciel, solteira e neta da baronesa. Utilizava o Solar como casa de verão, fugindo sempre no inverno para o Rio de Janeiro. Permaneceu na casa até sua morte em meados de 1960. A partir daí, a propriedade ficara um período abandonada até que os descendentes da família Antunes Maciel, que residiam no Rio de Janeiro fizeram a doação da casa ao município, em 25 de abril de 1982. Após reforma fora inaugurado o Museu da Baronesa.
O rico acervo cultural cumpre sua função que é a de manter a identidade coletiva, preservar a história, aperfeiçoar a cultura do povo. A entrada para visitação custa R$2,00 e crianças com até 12 anos não pagam.
Notei que o local apresenta boa sinalização turística, placas foram afixadas em frente à casa, dentro um banner informando sobre os antigos moradores e o que aconteceu de significativo naquele espaço em determinada época.
Percebi também, que é preciso melhorar o atendimento ao visitante, pois o carinho e respeito são peças chave para atrair os turistas. Com a finalidade de aproximar a comunidade do museu acontecem exposições temporárias.
Uma sugestão para um melhor aproveitamento da atividade seria a visita guiada. O passeio elaborado e conduzido por uma pessoa especializada que prestaria as informações precisas. Esse intercâmbio de informações faria a maior diferença.
Espero que tenham gostado. Super beijo e até a próxima!
Fonte:
http://www.pelotas.com.br/noticia/noticia.htm?codnoticia=2294
http://www.pelotas.com.br/baronesa/historia/moradores_solar.htm
SATOLEP-RS
Olá Lika, sou o Deco do www.ecult.com.br e divulgamos a cultura em Pelotas. Eventualmente publicamos textos com referencia a Pelotas e tomei a liberdade de publicar esta postagem, divulgando junto o teu blog.
ResponderExcluirEspero que nÃo tenha problema, e seja bem vinda, fico a disposição.
Deco Rodrigues
deco@ecult.com.br
MSN websac@hotmail.com
Olá Deco! Gratidão por referenciar!
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