Hoje contarei a história da Catedral São Francisco de Paula, dada a sua importância como principal templo religioso do município, considerada um marco da fundação de Pelotas.
Localizada na praça José Bonifácio, número 15, é um local que atrai grande número dos turistas que visitam a cidade.
É sabido que somos o maior país católico do mundo e Pelotas não foge à regra, a cidade preserva forte tradição religiosa, herança portuguesa.
Cansadas de irem até Rio Grande para assistir a missa, as famílias dos charqueadores decidiram construir a sua própria igreja. No mesmo ano que o povoado atingiu a condição de freguesia (1812), iniciou-se a construção da capela, que foi coordenada pelo primeiro pároco, o padre Felício da Costa Pereira, sendo construída em três etapas.
Nos primeiros tempos era uma rústica igrejinha em alvenaria, localizada na zona central, no mesmo lugar onde encontramos hoje a Catedral. Em 1826 um raio destruiu quase toda a igrejinha, sendo reconstruída com o empenho do visconde de Jaguari, o senhor Domingos da Costa Antiqueira. Com o passar do tempo, a igreja passou por grandes reformas e modificações com recursos angariados entre a comunidade local, através de donativos e quermesses que aconteciam na pracinha da Catedral, nos Clubes Caixeral e Centro Português. As obras custaram milhões de cruzeiros, soma vultosa para aquele tempo.
Recebeu o nome de São Francisco de Paula, para homenagear o santo de 2 de abril de 1776, dia em que os portugueses reconquistaram o território do extremo sul do Brasil que estava sob domínio dos espanhóis, dando fim ao longo conflito que durara 13 anos.
Cartão postal da cidade, com exuberante arquitetura, propicia a exploração turística. No seu interior, o visitante pode apreciar as belíssimas pinturas (afrescos) do artista italiano Aldo Locatelli, o altar confeccionado em Bérgamo, com os melhores mármores da Itália. Observamos também incríveis obras sacras, cúpula, duas imponentes torres e magníficos vitrais doados por famílias pelotenses. A decoração assinada por Emílio Cessa e Adolfo Goldoni.
Interessante é visitar com tempo, sem pressa para não perder nenhum detalhe arquitetônico. A visitação é gratuita. Não deixe de conhecer!
Espero que tenha contribuído para mostrar um pouco da nossa história.
Até a próxima, grande beijo!
Fontes:
VAROTO, Renato Luiz Mello; SOARES, Leonor Almeida de Souza. Lendo Pelotas. 2ed. Pelotas: Editora Universitária, UFPEL, 1995.
DIÁRIO POPULAR, Pelotas, 27de agosto de 2008.
Localizada na praça José Bonifácio, número 15, é um local que atrai grande número dos turistas que visitam a cidade.
É sabido que somos o maior país católico do mundo e Pelotas não foge à regra, a cidade preserva forte tradição religiosa, herança portuguesa.
Cansadas de irem até Rio Grande para assistir a missa, as famílias dos charqueadores decidiram construir a sua própria igreja. No mesmo ano que o povoado atingiu a condição de freguesia (1812), iniciou-se a construção da capela, que foi coordenada pelo primeiro pároco, o padre Felício da Costa Pereira, sendo construída em três etapas.
Nos primeiros tempos era uma rústica igrejinha em alvenaria, localizada na zona central, no mesmo lugar onde encontramos hoje a Catedral. Em 1826 um raio destruiu quase toda a igrejinha, sendo reconstruída com o empenho do visconde de Jaguari, o senhor Domingos da Costa Antiqueira. Com o passar do tempo, a igreja passou por grandes reformas e modificações com recursos angariados entre a comunidade local, através de donativos e quermesses que aconteciam na pracinha da Catedral, nos Clubes Caixeral e Centro Português. As obras custaram milhões de cruzeiros, soma vultosa para aquele tempo.
Recebeu o nome de São Francisco de Paula, para homenagear o santo de 2 de abril de 1776, dia em que os portugueses reconquistaram o território do extremo sul do Brasil que estava sob domínio dos espanhóis, dando fim ao longo conflito que durara 13 anos.
Cartão postal da cidade, com exuberante arquitetura, propicia a exploração turística. No seu interior, o visitante pode apreciar as belíssimas pinturas (afrescos) do artista italiano Aldo Locatelli, o altar confeccionado em Bérgamo, com os melhores mármores da Itália. Observamos também incríveis obras sacras, cúpula, duas imponentes torres e magníficos vitrais doados por famílias pelotenses. A decoração assinada por Emílio Cessa e Adolfo Goldoni.
Interessante é visitar com tempo, sem pressa para não perder nenhum detalhe arquitetônico. A visitação é gratuita. Não deixe de conhecer!
Espero que tenha contribuído para mostrar um pouco da nossa história.
Até a próxima, grande beijo!
Fontes:
VAROTO, Renato Luiz Mello; SOARES, Leonor Almeida de Souza. Lendo Pelotas. 2ed. Pelotas: Editora Universitária, UFPEL, 1995.
DIÁRIO POPULAR, Pelotas, 27de agosto de 2008.
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