quinta-feira, 26 de novembro de 2009

MUSEU DA BARONESA

O Solar da Baronesa foi construído em 1863, época em que Pelotas viveu o apogeu das charqueadas. As famílias dos senhores do charque desfrutaram toda a riqueza advinda da Indústria, vivendo em luxuosos casarões e investindo na modernidade da cidade. Possuindo uma educação privilegiada, apreciavam a arte e freqüentavam a sociedade local, vivendo aos moldes europeus.
Na chácara da Baronesa viveram a Família dos Três Serros, Annibal (Barão de Três Serros) e sua esposa Amélia Hartley Antunes Maciel.
O Barão recebeu o título das mãos do Imperador Dom Pedro II, em reconhecimento à sua participação no ato de emancipação dos escravos de Pelotas em 1884. A Baronesa era carioca, e costumava passar os invernos com sua família no Rio de Janeiro, para onde todos os membros se transferiram após a morte do Barão.
A última moradora do Solar foi Déa Antunes Maciel, neta dos barões. Em 1979, a casa foi entregue pela família à cidade de Pelotas.
Após a restauração do parque e do solar, o Museu foi inaugurado em 25 de abril de 1982 e, em 1985, foi tombado como patrimônio histórico municipal.



Fonte: Folder do Museu da Baronesa que recebi ao visitar o museu.

Informações:

Situado na Avenida Domingos de Almeida, 1490 – Areal
Horário de funcionamento: De terça a sexta, das 13h às 18 h. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 18 h.
Contato: (53)32284606
museu.baronesa@pelotas.com.br


Confira as fotos:

Placa Indicativa do Museu.

Parque e ao fundo o Solar da Baronesa.

Trajes de Época.

Vestuário em renda e sombrinha da época.


Mobiliário da Família Três Serros.

O quarto dos Barões.

Banner como histórico do Solar.

Boneca pertencente a exposição de brinquedos da época.


Busto em mármore do Barão Annibal.

Mais mobiliário do Museu.

Brasão da Família Três Serros.

Da Janela visualizamos a cariátide(estátua).


Banco do parque.



SATOLEP-RS

Um comentário:

  1. Fico feliz ao ver que esse patrimônio continua tão bem preservado, quase 30 anos depois de ter sido reaberto pra visitação.
    Minha tia avó, Ivanilda Portella Farias, restaurou essas estátuas em 1982, contratada por Adail Bento Costa.

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